Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 186
Filter
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(11): e20230002, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520145

ABSTRACT

Resumo Fundamento A contagem corrigida de quadros TIMI (CTFC), o grau de blush miocárdico (MBG) e a resolução do segmento ST (STR) são parâmetros utilizados para avaliar a reperfusão em nível microvascular em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp). A relação fibrinogênio/albumina (FAR) tem sido associada a eventos trombóticos em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) e insuficiência venosa crônica. Objetivos Investigar a relação do FAR com CTFC, MBG e STR.Métodos: O estudo incluiu 167 pacientes consecutivos que foram submetidos a ICPp com sucesso para IAMCSST e alcançaram fluxo TIMI-3. Os casos foram divididos em dois grupos, FAR alto (> 0,0765) e FAR baixo (≤ 0,0765), de acordo com o valor de corte desse parâmetro na análise característica do operador do receptor (ROC). STR, CTFC e MBG foram utilizados para avaliar a reperfusão miocárdica. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados O valor CTFC, escore SYNTAX, relação neutrófilos/linfócitos, lipoproteína de baixa densidade, glicose e pico de cTnT foram significativamente maiores, enquanto STR, MBG e FEVE foram menores no grupo FAR alto. A análise de correlação de Spearman revelou relação significativa entre FAR e STR (r=-0,666, p<0,001), MBG (-0,523, p<0,001) e CTFC (r=0,731, p≤0,001). De acordo com a análise de regressão logística, FAR, glicose, pico de cTnT e dor até o tempo de Balão foram os preditores independentes mais importantes de MBG 0/1, CTFC>28 e STR<50%). A análise ROC revelou que o ponto de corte o valor de FAR≥0,0765 foi preditor de STR incompleto com sensibilidade de 71,9% e especificidade de 69,8%, MBG0/1 com sensibilidade de 72,6% e especificidade de 68,6%, e CTFC>28 com sensibilidade de 76% e uma especificidade de 65,8%. Conclusões A FAR é um importante preditor independente de perfusão microvascular em pacientes submetidos a ICPp por IAMCSST.


Abstract Background Correct TIMI frame count (CTFC), myocardial blush grade (MBG), and ST-segment resolution (STR) are parameters used to evaluate reperfusion at the microvascular level in patients that have undergone primary percutaneous coronary intervention (pPCI). Fibrinogen-to-albumin ratio (FAR) has been associated with thrombotic events in patients with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) and chronic venous insufficiency. Objectives To investigate the relationship of FAR with CTFC, MBG, and STR. Methods: The study included 167 consecutive patients who underwent successful pPCI for STEMI and achieved TIMI-3 flow. The cases were divided into two groups, high (>0.0765) and low FAR (≤0.0765), according to the cut-off value of this parameter in the receiver operator characteristic analysis (ROC). STR, CTFC, and MBG were used to evaluate myocardial reperfusion. P values<0.05 were considered statistically significant. Results CTFC value, SYNTAX score, neutrophil/lymphocyte ratio, low-density lipoprotein, glucose, and peak cTnT were significantly higher, whereas STR, MBG, and LVEF were lower in the high FAR group. Spearman's correlation analysis revealed a significant relationship between the FAR and STR (r=-0.666, p<0.001), MBG (-0.523, p<0.001), and CTFC (r=0.731, p≤0.001). According to the logistic regression analysis, FAR, glucose, peak cTnT, and pain to balloon time were the most important independent predictors of MBG 0/1, CTFC>28, and STR<50%).ROC analysis revealed that the cut-off value of FAR≥0.0765 was a predictor of incomplete STR with a sensitivity of 71.9 % and a specificity of 69.8 %, MBG0/1 with a sensitivity of 72.6 % and a specificity of 68.6 %, and CTFC >28 with a sensitivity of 76 % and a specificity of 65.8 %. Conclusions FAR is an important independent predictor of microvascular perfusion in patients undergoing pPCI for STEMI.

3.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230012, 2023. ilusão.; tab.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1523949

ABSTRACT

Introdução: As mais novas técnicas de intervenção coronária percutânea em oclusões crônicas podem melhorar o sucesso técnico. Os objetivos deste estudo foram descrever a segurança e a eficácia da técnica de dissecção/reentrada anterógrada como estratégia inicial de revascularização. Métodos: Registro multicêntrico de países latino-americanos (LATAM Chronic Total Occlusion). Analisamos as características iniciais e os desfechos dos casos em que foi empregada dissecção/ reentrada anterógrada como estratégia primária ou de resgate após escalonamento de fios por via anterógrada. Foram excluídos os casos de abordagem retrógrada. Os médicos usaram dissecção anterógrada convencional e técnica de reentrada. Resultados: Dos 1.875 pacientes analisados, em 50 foi planejada a dissecção/reentrada anterógrada, e, em 1.825, foi planejado o escalonamento de fios por via anterógrada primário. Deu-se preferência à dissecção/reentrada anterógrada em pacientes mais idosos e com história de revascularização (revascularização do miocárdio: dissecção/ reentrada anterógrada em 33,3% e escalonamento de fios por via anterógrada primário em 13,4%, com p<0,001; intervenções coronárias percutâneas em 66,6 e 48,8%, respectivamente, com p=0,012). Oclusões crônicas mais longas (30mm [22-41] e 21mm [15-30], p<0,001) e calcificações moderadas ou graves (62 e 42,6%, com p=0,008) foram associadas à seleção da dissecção/reentrada anterógrada primária, ao invés do escalonamento de fios por via anterógrada primário. Houve correlação significativa entre o aumento do escore J-CTO (X2=37, df=5; p<0,001) e o uso da dissecção/ reentrada anterógrada. O escalonamento de fios por via anterógrada primário teve taxa de sucesso de 88,4%, e a dissecção/reentrada anterógrada, de 76,7%. Para o escalonamento de fios por via anterógrada primário e dissecção/reentrada anterógrada de resgate, o uso do dispositivo CrossBoss® foi relacionado às maiores taxas de sucesso (92,3 e 82,7%, respectivamente). Os desfechos a curto prazo foram semelhantes nos grupos. Conclusão: Na América Latina, a técnica de dissecção/ reentrada anterógrada foi segura e efetiva, tanto como estratégia primária quanto de resgate, mesmo quando utilizada em lesões de maior complexidade. O uso de dispositivos específicos foi relacionado a uma maior taxa de sucesso.


Background: The newest techniques of percutaneous coronary interventions for chronic total occlusion may improve technical success. The objectives were to describe safety and efficacy of antegrade dissection and reentry technique as initial revascularization strategy. Methods: A multicenter registry from Latin American countries (LATAM Chronic Total Occlusion). Baseline characteristics and outcomes of cases using antegrade dissection and reentry as primary strategy or bailout of antegrade wire escalation were analyzed. Retrograde approach cases were excluded. Physicians used conventional antegrade dissection and reentry technique. Results: Out of 1,875 patients analyzed, 50 were planned primary antegrade dissection and reentry and 1,825 planned primary antegrade wire escalation. Primary antegrade dissection and reentry was preferred in older patients, with a history of revascularization (coronary artery bypass graft: primary antegrade dissection and reentry in 33.3% and primary antegrade wire escalation in 13.4%; p<0.001; percutaneous coronary interventions in 66.6% and 48.8%, respectively; p=0.012). Longer chronic total occlusions (30mm [22-41] and 21mm [15-30]; p<0.001), moderate or severe calcification (62% and 42.6%; p=0.008) were associated with the selection of primary antegrade dissection and reentry, instead of primary antegrade wire escalation. There was a significant correlation between increasing J-CTO score (X2=37, df=5; p<0.001), and use of primary antegrade dissection and reentry. Primary antegrade wire escalation had a success rate of 88.4%, and primary antegrade dissection and reentry of 76.7%. For primary antegrade wire escalation and bailout antegrade dissection and reentry, the use of the CrossBoss® device was related to the highest rates of success (92.3 and 82.7%, respectively). Short-term outcomes were similar in both groups. Conclusion: In Latin America, antegrade dissection and reentry was safe and effective, both as primary or bailout strategy, even when used for higher complexity lesions. The use of dedicated devices was related to a higher success rate.

5.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA202302, 2023. ilus; tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1442691

ABSTRACT

Por várias décadas, a revascularização do miocárdio foi considerada o tratamento padrão-ouro de lesões não protegidas do tronco da coronária esquerda. No entanto, a acessibilidade anatômica e o grande calibre dos vasos tornam as lesões de tronco uma opção atraente para a intervenção coronária percutânea. A aplicação dessa intervenção nesse cenário foi expandida ainda mais como resultado da introdução de novos stents farmacológicos, com rápidos avanços em técnicas, dispositivos e farmacoterapias adjuvantes. As evidências atuais têm demonstrado que pacientes com complexidade coronariana baixa ou intermediária têm desfechos similares com a intervenção coronária percutânea ou a revascularização cirúrgica do miocárdio por até 10 anos. O tratamento das lesões da bifurcação do tronco da coronária esquerda continua tecnicamente complexo, apesar dos recentes avanços. A abordagem provisional é a estratégia padrão na maioria dos tipos de lesões da bifurcação do tronco da coronária esquerda. No entanto, algumas lesões complexas da bifurcação do tronco da coronária esquerda justificariam uma técnica eletiva com implante de dois stents. A abordagem integrada, que incorpora técnicas dedicadas, uma avaliação fisiológica e anatômica adjuvante e agentes farmacológicos, é fundamental para abordar com sucesso esse desafio ímpar e melhorar os desfechos clínicos.


For several decades coronary bypass grafting has been considered the gold standard treatment for unprotected left main coronary artery lesions. However, the anatomic accessibility and the large caliber of the vessel render the percutaneous coronary intervention a very attractive treatment option for left main coronary artery lesions. The use of percutaneous coronary intervention in this subset of lesions has been further expanded as a result of the introduction of newer drug-eluting stents along with rapid advancements in techniques, devices, and adjunctive pharmacotherapies. The current evidence has demonstrated that patients with low or intermediate coronary complexity treated with percutaneous coronary intervention or coronary bypass grafting have comparable outcomes, for up to 10 years. Treatment of left main bifurcation lesions remains technically demanding despite recent developments. The provisional approach is the default strategy in most types of left main bifurcation lesions. However, a few complex left main bifurcation lesions would warrant an elective two-stent technique. An integrated approach incorporating custom- tailored techniques, adjunctive physiological and morphologic evaluation, and pharmacologic agents is critical to tackle this unique challenge and improve clinical outcomes.

7.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20220358, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420152

ABSTRACT

Resumo Fundamentos Os efeitos protetores da fase de leitura aberta mitocondrial do 12S rRNA-c (MOTS-C) em doenças cardiovasculares foram demonstrados em vários estudos. Entretanto, há pouca documentação da relação entre MOTS-C e fluxo sanguíneo coronariano no infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Objetivo Nosso objetivo foi investigar o papel do MOTS-C, que é conhecido por ter propriedades citoprotetoras na patogênese do fenômeno de no-reflow, comparando a taxa de fluxo coronariano e os níveis de MOTS-C em pacientes com IAMCSST submetidos à ICP primária. Métodos 52 pacientes com IAMCSST e 42 pacientes sem estenose >50% nas artérias coronárias foram incluídos no estudo. O grupo IAMCSST foi dividido em dois grupos de acordo com o grau de fluxo TIMI (do inglês Thrombolysis In Myocardial Infarction) pós-ICP: (i) No-reflow: graus 0, 1 e 2 e (ii) grau 3 (sucesso angiográfico). Um valor de p <0,05 foi considerado significante. Resultados Os níveis de MOTS-C foram significativamente menores no grupo IAMCSST em comparação ao grupo controle (91,9 ± 8,9 pg/mL vs. 171,8±12,5 pg/mL, p<0,001). Além disso, a análise da curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou que os níveis séricos de MOTS-C tinham um valor diagnóstico na previsão de no-reflow (Área sob a curva ROC [AUC]: 0,95, IC95%: 0,856-0,993, p < 0,001). Um valor de MOTS-C ≥84,15 pg/mL medido na hospitalização mostrou ter sensibilidade de 95,3% e especificidade de 88,9% na previsão de no-reflow. Conclusão MOTS-C é um preditor forte e independente de no-reflow e eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) intra-hospitalar em pacientes com IAMCSST. Também foi observado que baixos níveis de MOTS-C podem ser um importante marcador prognóstico e podem ter um papel na patogênese do IAMCSST.


Abstract Background The protective effects of mitochondrial open reading frame of the 12S rRNA-c (MOTS-C) on cardiovascular diseases have been shown in numerous studies. However, there is little documentation of the relationship between MOTS-C and coronary blood flow in ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI). Objective We aimed to investigate the role of MOTS-C, which is known to have cytoprotective properties in the pathogenesis of the no-reflow phenomenon, by comparing the coronary flow rate and MOTS-C levels in patients with STEMI submitted to primary PCI. Methods 52 patients with STEMI and 42 patients without stenosis >50% in the coronary arteries were included in the study. The STEMI group was divided into two groups according to post-PCI TIMI (Thrombolysis In Myocardial Infarction) flow grade:(i) No-reflow: grade 0, 1, and 2 and (ii) grade 3(angiographic success). A p value of <0.05 was considered significant. Results MOTS-C levels were significantly lower in the STEMI group compared to the control group (91.9 ± 8.9 pg/mL vs. 171.8±12.5 pg/mL, p<0.001). In addition, the Receiver Operating Characteristics (ROC) curve analysis indicated that serum MOTS-C levels had a diagnostic value in predicting no-reflow (Area Under the ROC curve [AUC]:0.95, 95% CI:0.856-0.993, p<0.001). A MOTS-C ≥84.15 pg/mL measured at admission was shown to have 95.3% sensitivity and 88.9% specificity in predicting no-reflow. Conclusion MOTS-C is a strong and independent predictor of no-reflow and in-hospital MACE in patients with STEMI. It was also noted that low MOTS-C levels may be an important prognostic marker of and may have a role in the pathogenesis of STEMI.

9.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220403, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420191

ABSTRACT

Resumo Fundamento A prevenção secundária é recomendada a pacientes com evidência de doença arterial coronariana (DAC) independentemente da indicação de tratamento por cirurgia de bypass da artéria coronária (CABG) ou intervenção coronária percutânea (ICP). Objetivos Este estudo avaliou se o tratamento clínico, a ICP ou o CABG teve influência na adesão à prevenção secundária farmacológica em pacientes com DAC estável. Métodos Esta coorte incluiu pacientes com idade ≥40 anos com DAC estável confirmada por angiografia coronária estável. A decisão por tratamento clínico isolado, ou combinado com ICP ou CABG foi feita por médicos assistentes. A adesão às drogas prescritas recomendadas pelas diretrizes de prevenção secundária (tratamento farmacológico ótimo), incluindo agentes antiplaquetários, drogas hipolipemianetes, betabloqueadores, e bloqueadores do sistema angiotensina aldosterona, foi avaliada no acompanhamento. Diferenças com valores de p < 0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Resultados Dos 928 pacientes incluídos inicialmente, 415 apresentaram DAC leve e 66 apresentaram DAC leve a moderada. O período médio de seguimento foi 5,2 ± 1,5 anos. Os pacientes submetidos ao CABG apresentaram maior probabilidade de receberem tratamento farmacológico ótimo que aqueles submetidos à ICP ou tratamento clínico (63,5% versus 39,1% versus 45,7% respectivamente, p=0,003). Fatores basais independentemente associados com maior probabilidade de prescrição de tratamento ótimo foram CABG [39% maior (6% - 83%, p=0,017)] em comparação a outros tratamentos e diabetes [25% maior (1% - 56%), p=0,042] em comparação à ausência de diabetes. Conclusões Pacientes com DAC submetidos ao CABG são mais frequentemente tratados com prevenção secundária farmacológica ótima que pacientes tratados com ICP ou exclusivamente com tratamento clínico.


Abstract Background Secondary prevention is recommended for patients with evidence of coronary artery disease (CAD) regardless of the indication for treatment by coronary artery bypass graft surgery (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI). Objectives This study evaluated whether clinical treatment, PCI or CABG had an influence on adherence to the pharmacological secondary prevention in patients with stable CAD. Methods This cohort included patients aged ≥40 years with stable CAD confirmed by coronary angiography. The decision for medical treatment alone, or additionally with PCI or CABG, was made by the attending physicians. Adherence to the prescribed drugs recommended by the guidelines for secondary prevention (optimal pharmacological treatment), including antiplatelet agents, lipid-lowering drugs, beta-blockers, and renin-angiotensin-aldosterone system blockers, was assessed at follow-up. Differences were considered significant for p values <0.05. Results From 928 patients enrolled at baseline, 415 had mild CAD and 66 moderate to severe CAD. The average follow-up was 5.2 ± 1.5 years. Patients submitted to CABG were more likely to receive the optimal pharmacological treatment than those submitted to PCI or treated clinically (63.5% versus 39.1% versus 45.7% respectively, p=0.003). Baseline factors independently associated with greater probability of having a prescription of optimal treatment at follow-up were CABG [39% higher (6% - 83%, p=0.017) and diabetes [25% higher (1% - 56%), p=0.042] than their counterparts treated by other methods and participants without diabetes, respectively. Conclusions Patients with CAD submitted to CABG are more commonly treated with optimal pharmacological secondary prevention than patients treated by PCI or exclusively with medical therapy.

10.
J. Transcatheter Interv ; 31: A202208, 2023. graf, ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1412824

ABSTRACT

A fisiologia coronariana tornou-se o padrão de tratamento para avaliar o significado funcional da doença aterosclerótica coronariana. Ela permite identificar isquemia miocárdica em nível de vaso, discriminar os padrões funcionais da doença aterosclerótica e orientar a necessidade de revascularização; complementar o planejamento da intervenção coronária percutânea e confirmar o sucesso funcional dessa última. Em uma edição anterior do Journal of Transcatheter Interventions, apresentamos uma revisão abrangente sobre o fluxo fracionado de reserva do miocárdio. Apesar do robusto corpo de evidências que apoiam seu uso, a aceitação clínica do fluxo fracionado de reserva é variável e excessivamente baixa em muitas áreas do mundo. O aumento percebido no tempo do procedimento, o uso de agentes hiperêmicos com seus correspondentes custos e desconforto do paciente, e a dificuldade de interpretação dos resultados em determinadas situações anatômicas contribuíram para a adoção limitada do método. A introdução do índice de fluxo instantâneo no período livre de ondas superou a maioria dessas limitações. Apoiada por uma validação técnica sólida e dados de desfechos clínicos, o índice de fluxo instantâneo no período livre de ondas recebeu as mesmas indicações clínicas que o fluxo fracionado de reserva nas recomendações mais recentes das diretrizes. Isso foi seguido pela introdução de outros índices pressóricos não hiperêmicos, já comercialmente disponíveis. Neste artigo, revisamos as bases fisiológicas que justificam o uso de índices pressóricos não hiperêmicos, sua validação técnica e clínica e dados de desfechos clínicos, além de discutirmos suas aplicações em situações anatômicas específicas, com exemplos de casos dos autores, sempre que aplicável.


Coronary physiology has become the standard of care to assess the functional significance of coronary atherosclerotic disease. It allows for identification of myocardial ischemia on a vessel level, discrimination of the functional patterns of atherosclerotic disease, guidance for the need of revascularization, complements the planning of percutaneous coronary intervention and verification of the functional success of percutaneous coronary intervention. On a previous issue of the Journal of Transcatheter Interventions, we presented a comprehensive review about fractional flow reserve. Despite the robust body of evidence supporting its use, the clinical use of fractional flow reserve is variable, and unreasonably low in many areas around the globe. The perceived increase in procedure time, the use of hyperemic agents with its related costs and patient discomfort, and difficulty in interpreting results in certain anatomical scenarios have contributed to the limited adoption of fractional flow reserve. The introduction of instantaneous wave-free ratio overcame most of these limitations. Supported by sound technical validation, and clinical outcomes data, instantaneous wave-free ratio received the same clinical indications as fractional flow reserve in the most recent guidelines recommendations. This was followed by the introduction of other non- hyperemic pressure ratios for commercial use. In the current manuscript we review the physiological basis that supports the use of non-hyperemic pressure ratios, their technical and clinical validation, clinical outcomes data, and discuss its applications on specific anatomic scenarios, with examples of cases from the authors, whenever applicable.


Subject(s)
Fractional Flow Reserve, Myocardial , Percutaneous Coronary Intervention , Standard of Care
11.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220023, 2023. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1418492

ABSTRACT

Em pacientes que apresentam síndromes coronárias agudas e são tratados com intervenção coronária percutânea, a prescrição do esquema antiplaquetário duplo, composto de ácido acetilsalicílico e um inibidor dos receptores P2Y12, é mandatória, contribuindo para a redução de eventos cardíacos maiores. No entanto, ao mesmo tempo em que previne eventos isquêmicos, essa associação pode precipitar complicações hemorrágicas maiores, o que é mais comumente observado quando são prescritos os medicamentos mais potentes, como o prasugrel ou o ticagrelor. Essas constatações levaram à procura de alternativas terapêuticas capazes de manter a proteção contra eventos isquêmicos e, ao mesmo tempo, prevenir a ocorrência de hemorragias. Uma das estratégias que está em estudo é a de-escalação dos inibidores P2Y12, que consiste no uso dos medicamentos mais potentes numa fase precoce após o procedimento, com substituição deles pelo clopidogrel, após um período de, em geral, 30 dias de evolução; outra possibilidade seria a simples redução da dose do fármaco de maior potência, algo que, até o momento, só pode ser cogitado com o prasugrel. A de-escalação pode ser feita de forma guiada, utilizando testes de mensuração objetiva da agregação plaquetária ou exames para avaliar o perfil genético dos pacientes, ou não guiada, na qual o cardiologista simplesmente faz a substituição ou redução da dose ao fim do período estipulado, sem o auxílio de exames complementares. A literatura contempla ensaios clínicos com essas duas opções de estratégia, os quais são discutidos nesta revisão. Até o momento, nenhuma diretriz médica recomenda de forma explícita o uso regular dessa alternativa terapêutica.


In patients who have acute coronary syndromes and are treated with percutaneous coronary intervention, the prescription of a dual antiplatelet regimen, consisting of acetylsalicylic acid and a P2Y12 receptor inhibitor, is mandatory, contributing to the reduction of major cardiac events. However, while preventing ischemic events, this association may precipitate major bleeding complications, which is more commonly seen when more potent drugs, such as prasugrel or ticagrelor, are prescribed. These findings led to the search for therapeutic alternatives that could maintain the protection against ischemic events and, at the same time, prevent the occurrence of hemorrhages. One of the strategies being studied is de-escalation of P2Y12 inhibitors, which consists of the use of more potent drugs in an early phase after the procedure, replacing them with clopidogrel, after a period of, in general, 30 days of clinical course. Another possibility would be to simply reduce the dose of the most potent drug, which so far can only be considered with prasugrel. De-escalation can be done in a guided way, using objective measuring tests of platelet aggregation or exams to assess the genetic profile of patients, or unguided, in which the cardiologist simply replaces or reduces the dose at the end of the stipulated period, with no ancillary tests. The literature includes clinical trials with these two strategy options, which are discussed in this review. So far, no medical guideline explicitly recommends the regular use of this therapeutic alternative.


Subject(s)
Purinergic P2Y Receptor Agonists , Dual Anti-Platelet Therapy , Angina, Unstable , Myocardial Infarction , Prasugrel Hydrochloride
13.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA202304, 2023. ilus; tab
Article in English, Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1523122

ABSTRACT

Na atualidade, as intervenções coronárias percutâneas com implante de um stent farmacológico constituem o principal método de revascularização miocárdica em centros hospitalares terciários, independentemente da forma clínica de apresentação da doença arterial coronária. É de conhecimento geral que, para sua efetivação, há necessidade do uso de um esquema antiplaquetário duplo, constituído pela associação do ácido acetilsalicílico e um inibidor dos receptores plaquetários P2Y12, que é o cerne da prevenção das tromboses após implantes das endopróteses, sendo também indicado para prevenir a ocorrência de eventos aterotrombóticos na evolução clínica tardia, qualquer que seja o modelo de stent utilizado. Após período variável de tempo, independentemente de fatores como forma clínica de apresentação da coronariopatia e do tipo de stent implantado, esse esquema é interrompido, e, na atualidade, as principais diretrizes preconizam a suspensão do inibidor dos receptores P2Y12 e a manutenção do ácido acetilsalicílico em longo prazo como uma das principais medidas farmacológicas de prevenção secundária da aterosclerose. No entanto, recentemente, em razão de sua maior potência antiplaquetária e provável menor potencial de causar hemorragias significantes, em especial no tubo digestivo, os inibidores P2Y12 têm sido considerados alternativa válida e atraente como antiplaquetário de utilização em longo prazo, alternativa ainda não referendada pelas diretrizes. Esta revisão discute os pormenores relacionados a essa importante decisão que deve ser tomada pelo cardiologista no momento da interrupção dos diferentes esquemas antitrombóticos inicialmente utilizados após uma intervenção coronária percutânea. Em princípio, a escassez de estudos clínicos conclusivos e normativos, em especial na população tratada por meio de uma intervenção percutânea, faz com que o ácido acetilsalicílico ainda se mantenha como o único antiagregante plaquetário com indicação classe I com a finalidade de prevenção secundária da aterosclerose.


Currently, percutaneous coronary intervention with a drug-eluting stent implantation is the main method of myocardial revascularization in tertiary care hospitals, regardless of the clinical presentation of coronary artery disease. It is well known that to be effective, it requires the use of a dual antiplatelet therapy, which is a combination of acetylsalicylic acid and a P2Y12 platelet receptor inhibitor, which plays a key role in preventing thromboses after endoprosthesis implantation and is also indicated to prevent atherothrombotic events in the late clinical course, regardless of the stent model used. After a variable period of time, depending on some factors, such as the clinical presentation of coronary artery disease and the type of stent implanted, this therapy is discontinued, and the main current guidelines recommend interrupting the P2Y12 receptor inhibitor and maintaining acetylsalicylic acid in the long term, as one of the main pharmacological measures for secondary prevention of atherosclerosis. However, recently, due to their greater antiplatelet potency and probable lower potential for significant bleeding, especially in the digestive tract, P2Y12 inhibitors have been considered a valid and attractive option as an antiplatelet agent for long-term use; but this alternative has not been endorsed by guidelines yet. This review discusses the details related to this important decision that must be made by cardiologists when discontinuing the different antithrombotic therapies initially used after percutaneous coronary intervention. In principle, the scarcity of conclusive and normative clinical studies, especially in the population treated by percutaneous intervention, means that acetylsalicylic acid is the only antiplatelet agent with class I indication for secondary prevention of atherosclerosis.

14.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20210462, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439329

ABSTRACT

Resumo Fundamento Tem sido observado um grande avanço nas técnicas e nos dispositivos para a realização de intervenções coronárias percutâneas (ICP) em oclusões totais coronarianas crônicas (OTC), mas existem poucos dados da prática do mundo real em países em desenvolvimento. Objetivos Relatar as características clínicas e angiográficas, os aspectos dos procedimentos e os resultados clínicos da ICP de OTC em centros dedicados a esse procedimento no Brasil. Métodos Os pacientes incluídos foram submetidos à ICP de OTC em centros participantes do LATAM CTO Registry, um registro multicêntrico latino-americano dedicado à coleta prospectiva desses dados. Os critérios de inclusão foram procedimentos realizados no Brasil, idade acima de 18 anos e presença de OTC com tentativa de ICP. A definição de OTC foi lesão de 100% em uma artéria coronária epicárdica, conhecida ou estimada como tendo pelo menos 3 meses de evolução. Resultados Foram incluídos dados de 1.196 ICPs de OTC. Os procedimentos foram realizados principalmente para controle da angina (85%) e/ou tratamento de uma grande área isquêmica (24%). A taxa de sucesso técnico foi de 84% e foi alcançada com técnicas de fios anterógrados em 81%, dissecção/reentrada anterógrada em 9% e retrógrada em 10% dos procedimentos. Os eventos cardiovasculares adversos intra-hospitalares ocorreram em 2,3% dos casos, sendo a mortalidade de 0,75%. Conclusões As OTC podem ser tratadas no Brasil por intervenção coronária percutânea de forma efetiva e com baixas taxas de complicações. O desenvolvimento científico e tecnológico observado nessa área na última década reflete-se na prática clínica de centros brasileiros dedicados a essa técnica.


Abstract Background Major advances have been seen in techniques and devices for performing percutaneous coronary interventions (PCIs) for chronic total occlusions (CTOs), but there are limited real-world practice data from developing countries. Objectives To report clinical and angiographic characteristics, procedural aspects, and clinical outcomes of CTO PCI performed at dedicated centers in Brazil. Methods Included patients underwent CTO PCI at centers participating in the LATAM CTO Registry, a Latin American multicenter registry dedicated to prospective collection of these data. Inclusion criteria were procedures performed in Brazil, age 18 years or over, and presence of CTO with PCI attempt. CTO was defined as a 100% lesion in an epicardial coronary artery, known or estimated to have lasted at least 3 months. Results Data on 1196 CTO PCIs were included. Procedures were performed primarily for angina control (85%) and/or treatment of moderate/severe ischemia (24%). Technical success rate was 84%, being achieved with antegrade wire approaches in 81% of procedures, antegrade dissection and re-entry in 9%, and retrograde approaches in 10%. In-hospital adverse cardiovascular events occurred in 2.3% of cases, with a mortality rate of 0.75%. Conclusions CTOs can be treated effectively in Brazil by using PCI, with low complication rates. The scientific and technological development observed in this area in the past decade is reflected in the clinical practice of dedicated Brazilian centers.

16.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220658, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439364

ABSTRACT

Resumo Fundamento A eficiência do manejo invasivo em pacientes mais velhos (≥75 anos) com infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) permanece ambígua. Objetivos Avaliar a eficiência do tratamento invasivo em pacientes idosos com IAMSSST com base em metanálise e análise sequencial de estudo (TSA). Métodos Ensaios clínicos randomizados relevantes (ECR) e estudos observacionais foram incluídos. Os resultados primários foram morte por todas as causas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e hemorragia grave. O odd ratio agrupado (OR) e o intervalo de confiança de 95% (IC) foram calculados. P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Cinco ECRs e 22 estudos observacionais com 1.017.374 pacientes foram incluídos.Com base nos resultados de ECR e TSA, o manejo invasivo foi associado a menores riscos de infarto do miocárdio (OR: 0,51; 95% IC: 0,40-0,65; I2=0%), eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE; OR: 0,61; 95% IC: 0,49-0,77; I2=27,0%) e revascularização (OR: 0,29; 95% IC: 0,15-0,55; I2=5,3%) em comparação com o tratamento conservador. A combinação de resultados de ECRs e estudos observacionais com ajuste multivariável mostrou riscos consistentemente menores de morte por todas as causas (OR: 0,57; IC 95%: 0,50-0,64; I2 = 86,4%), infarto do miocárdio (OR: 0,63; IC 95%: 0,56 -0,71; I2=0%), acidente vascular cerebral (OR: 0,59; 95% IC: 0,51-0,69; I2=0%) e MACE (OR: 0,64; 95% IC: 0,54-0,76; I2=43,4%). O melhor prognóstico associado ao manejo invasivo também foi observado em cenários do mundo real. No entanto, para pacientes com idade ≥85 anos, o manejo invasivo pode aumentar o risco de sangramento maior (OR: 2,68; IC 95%: 1,12-6,42; I2=0%). Conclusões O manejo invasivo foi associado a menores riscos de infarto do miocárdio, MACE e revascularização em pacientes idosos com IAMSSST,no entanto, pode aumentar o risco de sangramento maior em pacientes com idade ≥85 anos.


Abstract Background The efficiency of invasive management in older patients (≥75 years) with non-ST-segment elevation myocardial infarction (NSTEMI) remains ambiguous. Objectives To assess the efficiency of invasive management in older patients with NSTEMI based on meta-analysis and trial sequential analysis (TSA). Methods Relevant randomized controlled trials (RCT) and observational studies were included. The primary outcomes were all-cause death, myocardial infarction, stroke, and major bleeding. Pooled odd ratio (OR) and 95% confidence interval (CI) were calculated. P <0.05 was considered statistically significant. Results Five RCTs and 22 observational studies with 1017374 patients were included. Based on RCT and TSA results, invasive management was associated with lower risks of myocardial infarction (OR: 0.51; 95% CI: 0.40-0.65; I2=0%), major adverse cardiovascular events (MACE; OR: 0.61; 95% CI: 0.49-0.77; I2=27.0%), and revascularization (OR: 0.29; 95% CI: 0.15-0.55; I2=5.3%) compared with conservative management. Pooling results from RCTs and observational studies with multivariable adjustment showed consistently lower risks of all-cause death (OR: 0.57; 95% CI: 0.50-0.64; I2=86.4%), myocardial infarction (OR: 0.63; 95% CI: 0.56-0.71; I2=0%), stroke (OR: 0.59; 95% CI: 0.51-0.69; I2=0%), and MACE (OR: 0.64; 95% CI: 0.54-0.76; I2=43.4%). The better prognosis associated with invasive management was also observed in real-world scenarios. However, for patients aged ≥85 years, invasive management may increase the risk of major bleeding (OR: 2.68; 95% CI: 1.12-6.42; I2=0%). Conclusions Invasive management was associated with lower risks of myocardial infarction, MACE, and revascularization in older patients with NSTEMI, yet it may increase the risk of major bleeding in patients aged ≥85 years.

17.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230004, 2023. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1426326

ABSTRACT

Vários fatores, incluindo intervenções terapêuticas aprimoradas e tecnologias avançadas, levaram a melhores desfechos clínicos nas intervenções coronárias percutâneas complexas. No entanto, ainda podem ocorrer complicações capazes de impactar negativamente na sobrevida do paciente e nos custos de saúde. O risco dessas complicações pode ser reduzido, por meio de operadores experientes e procedimentos preventivos. Este artigo discute uma série de casos de cinco pacientes com problemas específicos relacionados aos procedimentos, como perfuração coronária, dissecções, fechamento abrupto das coronárias e fenômeno de no-reflow.


Various factors, including improved therapeutic interventions and advanced technologies, have led to better clinical outcomes for complex percutaneous coronary interventions. However, complications can still occur and have a negative impact on patient survival and healthcare costs. The risk of these complications can be reduced through experienced operators and preventative procedures. This article discusses a case series of five patients with specific periprocedural issues, such as coronary perforation, dissections, abrupt closure of the coronaries, and no-reflow phenomenon.

18.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220011, 2023. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1415342

ABSTRACT

A perfuração de artéria coronária durante intervenção coronária percutânea é um evento incomum (0,43%), porém potencialmente grave e com elevado risco de tamponamento cardíaco e morte. Perfurações graves exigem implante de stent recoberto, muitas vezes indisponível. Descrevemos uma técnica alternativa e simples de tratamento, que pode ser realizada com uso de politetrafluoretileno de um balão amarrado sobre um stent coronário.


A coronary artery perforation during percutaneous coronary intervention is an uncommon (0.43%) but potentially severe event, with high risk of cardiac tamponade and death. Severe perforations require placing a covered stent, which is often unavailable. We describe an alternative and simple treatment technique, which can be performed using polytetrafluoroethylene from a balloon tied over a coronary stent.

19.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230009., 2023. ilus; tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511103

ABSTRACT

Introdução: As extensões de cateter-guia fornecem maior suporte em intervenções coronárias percutâneas complexas. O ExpressmanTM é uma nova extensão de cateter-guia, e nosso objetivo foi avaliar o impacto de seu uso no sucesso do procedimento e nas complicações ocorridas em um centro de referência de alto volume. Métodos: Analisamos os dados de todos os procedimentos consecutivos em que foi usada uma extensão de cateter-guia ExpressmanTM. A decisão de usar uma extensão de cateter-guia ficou a critério do operador. O sucesso do dispositivo foi definido como o posicionamento bem-sucedido da extensão de cateter-guia dentro do vaso coronário, e o sucesso do procedimento foi definido como <20% de estenose residual e fluxo TIMI 3, sem perda significativa de ramos laterais. Eventos adversos cardíacos e cerebrovasculares maiores foram definidos como a combinação morte por todas as causas, infarto do miocárdio, revascularização do vaso-alvo e acidente vascular cerebral. Resultados: Foram incluídos 34 procedimentos entre abril de 2022 e janeiro de 2023. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (59%), e a média de idade foi 66,5 anos. O uso da extensão de cateter-guia não foi planejado antes do procedimento em 17 procedimentos (50%). Os motivos mais comuns para o uso da extensão de cateter-guia foram angulação ou tortuosidade do vaso-alvo e posição desfavorável do óstio coronário. O sucesso do dispositivo foi obtido em 88% e o da revascularização, em 91%. Houve três oclusões de ramo lateral. Durante o acompanhamento clínico intra-hospitalar, não ocorreram sangramento e nem eventos adversos cardíacos e cerebrovasculares maiores. Conclusão: O sucesso do dispositivo e do procedimento foi alto, e a taxa de complicações foi baixa. O uso da extensão de cateter-guia como técnica de resgate em anatomias complexas permitiu o sucesso do procedimento na maioria dos pacientes que, de outro modo, não poderiam ser tratados.


Background: Guide catheter extensions provide increased support in complex percutaneous coronary interventions. The ExpressmanTM is a novel guide catheter extension and the objective was to assess the impact of its use on procedural success and complications in a high-volume reference center. Methods: We analyzed data from all consecutive procedures in which the ExpressmanTM guide catheter extension was used. The decision to use a guide catheter extension was at operator's discretion. Device success was defined as the successful positioning of the guide catheter extension in the coronary vessel and procedural success was defined as <20% residual stenosis and TIMI 3 flow, with no loss of significant side branches. Major adverse cardiac and cerebrovascular events were defined as the composite of all-cause death, myocardial infarction, target vessel revascularization and stroke. Results: From April 2022 to January 2023, 34 procedures were included. The majority of the patients were male (59%) and the mean age was 66.5 years. Guide catheter extension use was not planned pre-procedure in 17 procedures (50%). The most common reasons for guide catheter extension use were target vessel angulation or tortuosity and unfavorable coronary ostium position. Device success was obtained in 88% and revascularization success in 91%. There were three side branch occlusions. During in-hospital clinical follow-up, no major adverse cardiac and cerebrovascular events or major bleeding occurred. Conclusion: The device success and procedural success were high and the rate of complications was low. Guide catheter extension use as bailout technique in complex anatomies allowed procedural success in the vast majority of otherwise untreatable patients.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL